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No Ibirapuera, o espaço que ocupa hoje o M.A.M. é um espaço meio sagrado: em 1959, montamos ali, com a Escola de Teatro da Universidade da Bahia (Reitor Edgar Santos), com a ajuda do Estado (Governador eleito Juracy) e com a ajuda dos Diários Associados da Bahia e de São Paulo (Odorico e Edmundo), a Exposição Bahia. Foi na V Bienal de S. Paulo. Juscelino comeu acarajé com Ciccillo e Iolanda, com Carvalho Pinto e o Prefeito Adhemar de Barros.
Quero dizer que, o Terreiro já tem uma história (apesar de que, se eu fosse o projetista da marquise, isto é Oscar Niemeyer, já teria pedido a demolição de tudo aquilo). Mas a vivência popular é como o “caminho natural” que destroniza, modificado pela realidade, o projeto de prancheta.
Bom, aí está o M.A.M. que poderia até mudar de nome, esquecendo o Burrascoso passado, para Galeria Nacional de Arte Moderna (GAM em vez de MAM).
Contra a especulação dos particulares, e com o apoio nacional às novas e jovens experiências.
BARDI, Lina Bo. MUSEU DE ARTE MODERNA – Anotações pessoais apud Lina Bo Bardi / Marcelo Carvalho Ferraz, org. – 4.ed. – São Paulo: Instituto Bardi: Casa de Vidro: Romano Guerra Editora, 2018, p. 257.