Estação Guanabara |Centro de Convivência da Unicamp –Colaboração com Lina Bo Bardi
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Liberada da velha estação-apêndice de alvenaria, a Gare de 1915, estrutura original inglesa em ferro, abrigará num “prisma” de vidro, grandes exposições, reuniões, festas. Esta linda estrutura metálica (em perfeito estado) depois de recuperada será pintada em azul arara. A cobertura será, como originalmente, de telhas metálicas. Os caixilhos serão de aço inox e terão vidros de 10mm. Piso e embasamento em concreto. Rampa de acesso em concreto com óxido de ferro aparentando “Terra Roxa”. A restauração será rigorosamente conforme as regras de “respeito” do Restauro Moderno (Carta de Veneza – 1965).
Para o bloco novo, o projeto (a idéia central) é a retomada das “Artes Plásticas na Arquitetura”: neste caso, o Grande Muro Branco, aplicado na fachada como num painel de concreto de pouca espessura, sobre a estrtura de concreto aparente – “Blanco Muro de España” (Garcia Lorca).
Este grande bloco, abrigará um restaurante-choperia, o “Centro de Documentação e Memória da Região de Campinas” e a “Orquestra Sinfônica de Campinas”, com um ‘livre’ para 1.000 pessoas. A cobertura será uma laje-jardim. Nos pátios internos duas grandes árvores.
Todo o conjunto será envolvido por um grande jardim, de onde sairá, com a manutenção de uma das linhas férreas da antiga estação, o “Trem da Unicamp”, carregado de Exposições Permanentes para visitar todo o Estado de São Paulo e o Brasil (Trotsky-Trem Cultural).
BARDI, Lina Bo. ESTAÇÃO GUANABARA – Apresentação do projeto apud Lina Bo Bardi / Marcelo Carvalho Ferraz, org. – 4.ed. – São Paulo: Instituto Bardi: Casa de Vidro: Romano Guerra Editora, 2018, p. 313.