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Não é um trabalho turístico, feito com a intenção de transformar o Pelourinho numa cidade sorvete.
As “bases” são para nós velhas conhecidas: a luta contra o folclore. Neste caso a luta da conservação de um “Centro Histórico” na base nostálgica do “Tempo que passa” e que (para “eles”) “não deveria passar”, e a visão do “Tempo que passa” no sentido moderno, ligado à industrialização (o que representa a verdadeira garantia por uma preservação histórica) mais a atenção pelos homens e não somente pelos momentos.
O “caso” do Cetro Histórico da Bahia é: não a preservação de arquiteturas importantes, (como seria em Minas) mas a preservação da Alma Popular da Cidade. Em poucas palavras: o plano deve ser “sócio-econômico” para não repetir os erros de conhecidos interventos em cidades ilustres, como Roma, Bologna, Venezia, e inúmeros maravilhosos recantos do Velho Mundo que mudaram a base social de inteiras Regiões, com os moradores de anos e anos jogados longe e média-classe-média, tomando conta.
Para evitar isto estamos procurando juntar o trabalho à habitação (é a… Idade Média ao contrário) e a um pequeno comércio: uma espécie de economia subterrânea.
Bem, chega. Era aquilo que teria sido o Nordeste no caminho da industrialização.
A Arte sozinha não consola, a economia junto com a Poesia, sim.
BARDI, Lina Bo. CENTRO HISTÓRICO DA BAHIA – Anotações pessoais apud Lina Bo Bardi / Marcelo Carvalho Ferraz, org. – 4.ed. – São Paulo: Instituto Bardi: Casa de Vidro: Romano Guerra Editora, 2018, p. 270.
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