Rio de Janeiro, RJ
Publicações
- Projeto Design – Sede do MIS/RJ é de Diller Scofidio + Renfro
- Projeto Design – Dois dias e uma noite
Ano: 2009
equipe:
francisco fanucci, marcelo ferraz, gabriel grinspum, anne dieterich, anselmo turazzi, beatriz marques, cícero ferraz cruz, fabiana paiva, felipe zene, kristine stiphany, luciana dornellas, pedro del guerra, rebeca grinspum, victor gurgel e vinícius spira
Área: 700m2
Descrição:
Como forma de se integrar à paisagem já sedimentada, MIS deverá também guardar respeito ao gabarito de altura dominante em todo o front marítimo. Museu democrático, abrirá suas portas sobre o calçadão de forma franca e honesta, convidando todos a vivenciar uma experiência nova e instigante em seu interior.
O museu será um edifício de sete pavimentos, todo em
concreto branco autolimpante, que, com uma enorme abertura (ou fenda) que rasga sua fachada de cima a baixo, fará o diálogo com a praia, o céu, os morros e o Oceano Atlântico. Essa será sua face principal, uma imagem intrigante que convidará o transeunte a desvendar seu conteúdo: como nas cavernas, fascínio do desconhecido, a busca de surpresas e novas experiências – a eterna atração pelo que está dentro e não se vê.
Quando no interior do edifício, além de conhecer os conteúdos expostos no museu, o visitante passará a desfrutar, pela sinuosa fenda, dos diversos enquadramentos da paisagem – com variações de sol, chuva, luar… Esse passeio terá seu apogeu no terraço mirante, de onde se descortinará toda Copacabana, cercada pela magnífica natureza do Rio de Janeiro.
Ao acessar o pavimento térreo estaremos diante de um grande buraco, ou melhor, de uma sequência de buracos a perfurar todas as lajes; buracos de diversas dimensões, formas livres e anômalas, que farão a comunicação visual interna entre todos os pisos e permitirão a compreensão imediata do funcionamento do museu.
O edifício terá um sistema estrutural extremamente racional e simples: lajes nervuradas apoiadas nas espessas paredes periféricas. O recuo lateral no pavimento térreo será utilizado como esplanada avançada do bar/café e também como passagem pública da avenida Atlântica para a rua Aires de Saldanha. Portanto, se por um lado o prédio se integra à paisagem de Copacabana, recompondo seu gabarito, por outro reforça a fluidez da circulação de pedestres: acessibilidade, gentileza e conforto urbano.
E sobre essa passagem, como que flutuando, uma esfera em aço brilhante abrigará o auditório de projeção múltipla. Uma escultura urbana, uma nova imagem intrigante na orla de Copacabana, além de espelho de uma das mais belas paisagens da cidade maravilhosa.
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