ficha técnica
Ano: 2010
equipe:
francisco fanucci, marcelo ferraz, beatriz marques e luciana dornellas, anne dieterich, anselmo turazzi, cícero ferraz cruz, fabiana fernandes paiva, gabriel grinspum, pedro del guerra, victor gurgel; beatriz marques, felipe zene, gabriel mendonça, natalia vidigal coachman e laura ferraz
Área:
790m2
Fotos:
fred mayer e acervo brasil arquitetura
Descrição:
Local de encontro por excelência, trato público, exercício da cidadania e da urbanidade, os mercados são espelhos
das cidades e até retratos de civilizações. Vemos, sentimos
e apreendemos a cultura de uma cidade em seus mercados. Neles podemos entender um pouco melhor os agrupamentos humanos e seus valores: o que se come, o que se bebe, o que se veste e como as pessoas se comunicam, se relacionam e tratam seus problemas. Os mercados são centralidades inequívocas da vida urbana, pontos altos da convivência humana.
A restauração e reabertura do Mercado Municipal
de Jaguarão é mais um importante marco na história da cidade. Tombado como patrimônio estadual pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – Iphae e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan como monumento nacional, o edifício é um testemunho do assentamento urbano em território de fronteira.
Além de conservar suas características originais construtivas, é um exemplo de sabedoria na escolha do terreno e na implantação urbanística. Está situado estrategicamente no centro da cidade, na encosta suave do Rio Jaguarão, exatamente onde nasceu o povoado há mais de duzentos anos. Construído entre 1864 e 1867, serviu sempre como um importante centro de compras e abastecimento da população, tendo entrado em decadência nas últimas décadas.
Algumas diretrizes básicas guiaram nosso projeto, pautado na requalificação urbana de todo o entorno a partir da abertura da frente ribeirinha. Com a demolição das construções que obstruíam a vista e o acesso pleno ao Rio Jaguarão, propusemos uma nova praça entre o mercado e o rio para receber desde pequenos shows musicais até quermesses, feiras, eventos temáticos ou, simplesmente, proporcionar ao usuário a bela visão das águas, da ponte Barão de Mauá e da encosta uruguaia na outra margem. Trata-se de uma área de lazer e passeio, como um Malecón, presente em tantas cidades hispânicas.
No mercado, as interferências foram sutis e delicadas, procurando manter e valorizar as características originais – cores e materiais – sem prejuízo de funcionalidade nos novos usos ligados à gastronomia e à convivência entre usuários e frequentadores.
das cidades e até retratos de civilizações. Vemos, sentimos
e apreendemos a cultura de uma cidade em seus mercados. Neles podemos entender um pouco melhor os agrupamentos humanos e seus valores: o que se come, o que se bebe, o que se veste e como as pessoas se comunicam, se relacionam e tratam seus problemas. Os mercados são centralidades inequívocas da vida urbana, pontos altos da convivência humana.
A restauração e reabertura do Mercado Municipal
de Jaguarão é mais um importante marco na história da cidade. Tombado como patrimônio estadual pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – Iphae e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan como monumento nacional, o edifício é um testemunho do assentamento urbano em território de fronteira.
Além de conservar suas características originais construtivas, é um exemplo de sabedoria na escolha do terreno e na implantação urbanística. Está situado estrategicamente no centro da cidade, na encosta suave do Rio Jaguarão, exatamente onde nasceu o povoado há mais de duzentos anos. Construído entre 1864 e 1867, serviu sempre como um importante centro de compras e abastecimento da população, tendo entrado em decadência nas últimas décadas.
Algumas diretrizes básicas guiaram nosso projeto, pautado na requalificação urbana de todo o entorno a partir da abertura da frente ribeirinha. Com a demolição das construções que obstruíam a vista e o acesso pleno ao Rio Jaguarão, propusemos uma nova praça entre o mercado e o rio para receber desde pequenos shows musicais até quermesses, feiras, eventos temáticos ou, simplesmente, proporcionar ao usuário a bela visão das águas, da ponte Barão de Mauá e da encosta uruguaia na outra margem. Trata-se de uma área de lazer e passeio, como um Malecón, presente em tantas cidades hispânicas.
No mercado, as interferências foram sutis e delicadas, procurando manter e valorizar as características originais – cores e materiais – sem prejuízo de funcionalidade nos novos usos ligados à gastronomia e à convivência entre usuários e frequentadores.
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