Museu e Memorial do Holocausto

São Paulo, SP

ficha técnica

Ano: 2013

equipe:

francisco fanucci, marcelo ferraz, felipe zene, victor gurgel, anne dieterich, anselmo turazzi, beatriz marques, cícero ferraz cruz, gabriel mendonça, luciana dornellas, pedro del guerra, andré carvalho, júlio tarragó, laura ferraz e william campos

Área: 4.190 m2
Fotos:

fred mayer

Descrição:

O futuro Museu e Memorial do Holocausto de São Paulo deverá expressar em sua totalidade o tema a ser tratado e abrigado em seus espaços, paredes e jardins. Arquitetura e museografia, em uníssono, deverão passar ao visitante a mensagem de lembrar e homenagear os que caíram e lutaram contra uma das maiores barbaridades cometidas na história da humanidade e, também, funcionar como clara advertência a situações similares que possam ocorrer no futuro; memória e busca de paz guiarão esse projeto.

Um grande desafio que se coloca à equipe de criação é a necessidade de falar para o público brasileiro, com originalidade e singularidade, sem repetir ou copiar fórmulas já existentes e adotadas em outros tantos museus do Holocausto mundo afora. Apesar de tratar de um tema bastante conhecido e divulgado, um tema universal, nosso museu deverá encontrar uma linguagem própria, original; um museu brasileiro no centro da metrópole paulistana.

E é nesse sentido – do conteúdo – que a arquitetura deverá se apresentar, desde a implantação do edifício até a escolha dos materiais: dos espaços que se abrem claramente ao visitante àqueles que criam inquietação e surpresas; das entradas de luz estudadas e direcionadas nos diferentes ambientes à textura e cores dos materiais empregados. Todo o conjunto será em concreto aparente. Blocos fechados levemente pigmentados em dourado estarão apoiados em muros (placas) pigmentados em preto. Entrando pela rua da Consolação teremos uma grande caixa dourada apoiada em dois desses muros negros, que se afunilam criando um acesso surpresa. Isto porque ao ultrapassarmos
a porta principal estaremos em um grande saguão muito iluminado pela cobertura de vidros transparentes, que dará as boas-vindas ao visitante, com o café, a loja, informações e, principalmente, a ideia de que entramos em uma viagem temática específica, deixando o mundo da rua e do barulho do lado de fora.

Uma nova experiência é o que nos espera. Desse saguão poderemos entender a estrutura que organiza o museu em sua totalidade. Alcançamos visualmente o subsolo que deverá abrigar as exposições temporárias, um pequeno auditório, a midiateca, áreas de apoio e também os volumes superiores que abrigam os dois pavimentos da exposição permanente. Ainda no térreo, um jardim de pedras variadas em tamanhos e cores ocupará toda a área do terreno; será um convite à reflexão sobre que vimos nas exposições, ou um simples lugar de encontros dos visitantes.

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